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sexta-feira, novembro 28, 2003

qq = Qualquer

Caros desportistas e outros

Nao gosto, nao conheço, sei de quem gosta, tenho amigos que gostam, mas eu nao, gosto isso sim de crepes com chocolate.

O Futebol foi um tema criado para se falar nos cafés e nos elevadores e nas repartiçoes publicas em horário laboral, mas nunca nos blogues. Devia mesmo haver legislação neste sentido, ou no sentido contrário, as nunca em contra-mão que é perigoso. Além disso se beber, aproveite agora que ninguém está a ver.

Por isto mesmo, me recuso a fazer qq (qq = diminutivo de "qualquer" que tem por objectivo diminuir o espaço utilizado para escrever a palavra e que agora foi completamente destruido com esta explicação completamente inutil e desinteressante como é apanágio deste blogue, peço desculpa mas por vezes nao consigo parar.) ... que é que eu estava a dizer? Ah ... me recuso a fazer qq (já falei nesta ...) comentário à derrota do Sporting ontem frente aos turcos que demonstraram uma grande falta de educação, pois ganharam e nem sequer destruiram o balneario, como é habitual na nossa cultura. Parece que na Turquia eles nao fazem nada disso e limitam-se a gritar bem alto frases como: "GANHAMOOOOOOS" que em turco seria "RASFLEKNIKTURKMIOPITUI" e afins.

O governo turco veio já reparar as relações entre os dois paises e prometeu que a próxima equipa turca a jogar em portugal ou paises de lingua oficial portuguesa (como por exemplo a roménia) vai tentar destruir qq coisa, mesmo que nao ganhe por mais de 2 golos.

com cumprimentos organizacionais
A Organização

terça-feira, novembro 25, 2003

Jovens jovens

Caros acompanhantes leitores

O desvio social e/ou mental da juventude jovem (na qual já nao me insiro) é-me cada vez mais evidente. Vi há dias um jovem jovem a afirmar que gostava de aventura, adrenalina e de (... preparem-se ... ) de respirar. Hum ... Calha bem, até porque respirar combina bem com viver, e não respirar já não combina assim tão bem.

De facto o Dr. Eng. Joca Bigodes (do departamento de estudos avançados da Universidade de Las Vergas) descobriu que para viver mais que 3 minutos tem que se respirar. Esta descoberta lançou uma polémica, e alguns alunos universitários decidiram fechar a cadeados a porta das latrinas em protesto já que segundo o seu lider (espiritual e fisico) o Sr. Beto "Faiscas", os jovens jovens tem o direito a escolher o tempo que querem dispender a respirar e que esta obrigação de respirar é uma tentativa do poder imposto se impor e de esconder os verdadeiros problemas dos jovens jovens de hoje e de ontem.

Na realidade apenas 3 alunos seguiram o Sr. Faiscas já que estavam mesmo a precisar de ir à casa de banho, pelo que não tinham outra hipotese senao ficar à porta dos lavatórios a protestar (emboram nao soubessem bem contra o quê, porque nestas alturas nem se consegue pensar direito).


Com os melhores cumprimentos
A Organização

Humildes (mas limpinhas) apologias

Caros cooperadores

Antes demais preciso precisar as mais humildes (mas limpinhas) desculpas. Não me foi possivel (nem aos demais colaboradores desta gloriosa empresa) preencher este blogue com os mais descabidos e inergumeros comentários, entrevistas e afins, por falta exorbitada de tempo livre e feliz. Por isso renovo o pedido de apologias, declarando desde já a promessa de tentativa de processamento melhorado do tempo diário, de forma a poder escrever qualquer parvoice neste blogue desinteressante.

Com os melhores e humildes (mas limpinhos) cumprimentos
A Organização

segunda-feira, novembro 17, 2003

Uma história Parva

Era uma vez ...

Num pais muito distante (da china) vivia um senhor Lucindo, homem honesto, simpático que com os seus 110Kg, obtidos com extremo fervor junto do balcão do Café "O Artolas" que ficava mesmo no rés do chão do seu T3 (comprado por metade do valor de mercado, segundo o vendedor, em 94).

O sr Lucindo tinha um problema, não se conseguia livrar daquela dor de cabeça que lhe infernizava a vida há já 3 dias, para já nao falar daqueles irritantes espirros que pareciam nunca desaparecer. Queria desesperadamente arranjar uma solução, mas não podia ser uma solução qualquer já que ele era um eterno apoiante da causa CEPOS "Chás E Pózinhos Originam Saude". Não havia hora que ele não se queixasse aos seus amigos lá do escritório (como ele chamava ao "Artolas") até que um dia apareceu a solução: o seu companheiro de infância, o Manel Crico, contou-lhe que tinha ido ao "Grande Gainza" (curandeiro/bruxo/astrólogo/treinador de futebol e sapateiro como hobbie) e apenas lhe teve que dizer que tomava duas aspirinas por dia que ele logo lhe receitou uma coisinha natural que resolvia a coisa.

Não esperou nem mais um segundo. Primeiro foi ao consultório do Dr Ramalho que lhe receitou um "Zirtec" e uma "Aspirina" como solução milagrosa para o seu problema de "Rinite Alérgica" ... É claro que o nosso heroi ignorou completamente a receita, apenas queria saber os nomes dos medicamentos para dizer ao Gainza. "Estes doutores pensam que sabem tudo, como a minha maezinha já dizia: Médicos são como os bolos de arroz, são bons mas nao são essenciais". A sua maezinha durou 83 anos e nunca foi a um médico.

Pegou na sua Vespa (das antigas) e zarpou para o consultório do "Grande Gainza". Três casas depois, estaciona e coloca-se na fila de espera do GG. Enquanto espera lê a TVMais 5 vezes (até porque para o Lucindo, as leituras resumiam-se às legendas das fotos, e o maior romance que leu saiu duma crónica da magazine cultural diária "A BOLA").

Finalmente chegou a hora. Entrou, sentou-se, fez um ar preocupado e doente (mais ou menos o que fez no consultório do Dr Ramalho) e disse: Granda Gainza ... tenho mesmo que tomar estes Zirtecs e estas aspirinas? Não me arranja nada mais natural?
Ao que o GG respondeu: "Hum ... claro que se arranja ... dê cá essas porcarias quimicas". O Grande Mago desceu à sua cave, esmagou os comprimidos, colocou algumas ervas aromáticas, e voltou à presença do nosso heroi e disse: "Tome isto 2 vezes por dia com água. Ao deitar adormeça com o braço direito paralelo ao esquerdo e olhe para leste. Faça duas infusões de Ipericão e coma mel à colherada 3 vezes por dia. Às 5 da manhã levante-se e vire-se para Sul e diga as palavras RASFRUTIN LIBELIUS PARCUS EST. PErcebeu tudo?"
O nosso lucindo que estava a apontar tudo no seu bloco AMBAR (Sigla de Ambrósio Barbosa para quem nao sabe e está a pensar nisso) e respondeu que sim. No dia seguinte estava fino como um carapau a 6 milhas da costa.

The End

by "El Presidente" in "memórias de uma organização"

terça-feira, novembro 11, 2003

A Negação

Caros Albertos e outros

A negação de uma afirmação negada provoca a negação afirmada da própria negação proposta, colocando a afirmação numa posição de negação, onde a própria certeza da negação se suplanta à incerteza de uma afirmação que é em si mesmo negada.

Desmaiaram? ... eu acho que sim ... não me lembro ...

cumprimentos organizacionais
A Organização

segunda-feira, novembro 10, 2003

Para-psicologia Orgânica

Caros amigos e acompanhantes

Vivemos numa época conturbada (embora haja idealistas que afirmam que são duas épocas), onde qualquer pessoa pode ser abençoada com o dom sacro-santo da leitura do futuro nas partes semi-privadas de qualquer um. Foi por causa de um amigo (obrigadinho P. Rocha) que vim a saber que a nossa colega Billy não era a unica a ler o futuro em partes menos habituais, pois vejam...



Certo.

"O Parapsicologo cego alemão Ulf Buck garante que por leitura das nadegas, pode saber detalhes da vida dos pacientes. Ulf, que atende em seu consultório na cidade de Meldorf perto de Hamburgo, no Norte da Alemanha, explica que a regiao das nadegas possui linhas e sulcos mais precisos, que quando lidos, podem revelar mais sobre a personalidade e o destino do que as linhas das mãos ou de qualquer outra parte do corpo."

Ora, parece-me mentira, já que ouvi relatos que há partes bem mais pamilhadas de linhas e sulcos, que são lidas regularmente pelas para-psicologas orgânicas para os lados de Bragança (para encobrir a sua verdadeira identidades vou chamar-lhes "as brazugas"), que deixam sempre os seus pacientes bastante satisfeitos com a suas performances de "leitura corporal" ... e valha-nos deus, as coisas que elas sabem ler ... ouvi dizer, claro ...

Com os melhores cumprimentos organizacionais
A Organização

quarta-feira, novembro 05, 2003

Eh pá ... tou à rasquinha ...

Caros amigos e humanos

Os dias que correm (por vezes só andam) fazem-nos pensar em coisas que nao lembram nem a bispos na Páscoa, coisas que fazem esquecer que nem tudo na vida sao bróculos nem muito menos McMenus. Foi neste esquema mental que encontrei a seguinte noticia nas profundesas do meu pasquim.

Foi descoberto hoje na Universidade de Las Vergas (ou em ingles, The Dicks' University), pelo investigador Doutor Eng. Joca Bigodes, a causa de um fenomeno fisico-mental extraordinário nos humanos e que nos distingue dos fedorentos animais que nos rodeiam e tentam vender enciclopedias: "Aquela vontade de ir à casa de banho quando nos enervamos".

Quantos de nós, no momento imediatamente antes de entrar num palco, ou de fazer uma apresentação publica, ou assim, já nao sentimos essa vontade inexplicavel de ir à paisagem branca do WC mais próximo?

Pois, é. Ná sua grande dissertação intitulada de "Porque raio temos vontade de cagar quando estamos com um nervoso miudinho" o Dr. Bigodes descobriu que é um mecanismo de autodefesa do nosso organismo, e que ao sentir estimulos na zona fronto-lateral do cerebro (zona do controle dos nervos e da exitação) liberta uma substância (a pepsicocacolina) que faz movimentar os musculos cagatoriais e nos dá aquela vontade de visitar o nosso paraiso fiscal de azulejos. Assim evitamos o excesso de emoção que nos poderia criar sistoles atrás de sistoles e em vez disso cria um concerto de peidinhos atrás de peidinhos.

Finalmente um estudo veio revelar que nao é imaginação nossa. Quando nos enervamos ficamos mesmo à rasca.

Ficamos assim ansiosos pela sua proxima publicacao: "Será que toda a gente se sente um super heroi quando está a cagar", que será a continuação desta telenovela-intelectual, que deixa transparecer uma certa fixação da parte do nosso caro autor Dr. Bigodes, por temas de casa de banho.

com os cumprimentos habituais
A Organização

segunda-feira, novembro 03, 2003

Cores e afins

Caros visualizadores

Ah, as saudades, depois de uma semaninha inteira de completa resfastelação ferial, retorno ao local de culto com mais uma panoplia de informações inuteis e desinteressantes para vosso rejubilo contemplativo.

Neste intervalo laboral (justamente merecido e merecidamente justo) deparei-me com umas questões que gostava de partilhar convosco. Mas não partilho. Partilho sim uma opinião que penso que é partilhada por todos nós homens com H Grande e que gostam de remover a comichão dos seus dois Albertos quando a mesma ataca e nao apenas em privado.

Suposta Opinião partilhada: "Apenas as mulheres distinguem as cores beije, branco sujo, creme e pastel"
Eu (como informático competente e realista) coloco as coisas da seguinte forma. Os Homens que vão à casa de banho onde está o bonequinho com pilinha, têm placas visual de apenas 16 bits, de onde se pode concluir que vêm as cores como o Deus Nosso Senhor das cores quis. As senhoras que vão à toillete com a menina de rosa em cima de um penico, têm uma placa visual de 64 bits pelo que vêm mais cores do que as que o olho humano consegue distinguir. Depois têm uma memoria video que ultrapassa os 32 Mb só para decorar os nomes das ridiculas cores, bem como as combinações possiveis da época tipo "O pastel fica bem com o almedrado".

Assim, não é possivel a nós machos com M Grande discutir sobre isto com as moças. Os vistosos dialogos ficam por:
Macho: Morezito (nós usamos estes termos quando queremos pedir qq coisa)
Macho: Moreziiitooo? Estas calças brancas ficam bem com esta gravata azul, certo?
moça: Essas calças nao são brancas, são beije amarilhado. E essa gravata azul rupestre nao fica bem obviamente com as calças porque este ano cores semi-identicas são do mais out. Compra antes a gravata bordeax licrée e as calças azul cueca.
Macho: Hum? ... compra tú que eu bou pró carro oubir o relato ... carago.

Pois é. Acho que a partir de agora as etiquetas deveriam trazer o código RGB das cores ou mesmo o seu parceiro em hexadecimal, bem como um mapa de combinações possiveis. Vou mesmo enviar uma carta semi-fechada ao Sr Presidente das Confecções Tiranna a propor essa alteração radical. Assim poderiamos facilmente comprar umas calças de cor H34AF44 e combina-las com uma camisa H23FF45.

cumprimentos organizacionais
A Organizacao